A luta no caminho da infertilidade
Uma palavra que ninguém espera ouvir ou melhor ouvir que é infértil.
Lutei 9 anos a luta da infertilidade.
Ao início não liguei, não ligamos éramos novos, a pílula sempre foi tomada a tempo e horas, se não acontecia era porque ainda não era para acontecer...
O tempo foi passando, deu lugar a anos e algo não estava bem não podia estar.
Procuramos saber o que se passava consultamos variados médicos, exames eram feitos e mil e um diagnósticos errados.
Resumindo tempo perdido, dinheiro gasto mas acima de tudo a alma cada vez mais magoada.
Sempre falamos abertamente sobre este tema com família e amigos. Acho que ao falar aliviava aquelas perguntas incômodas que são feitas aos casais, tipo então e filhos nada?!
Através de um amigo do meu marido soubemos que podíamos ir ao Hospital de Santa Maria, preencher um formulário e depois seríamos vistos por médicos da especialidade.
Assim fizemos, fomos preencher o formulário e aguardamos pela chamada...
A bela chamada chegou e lá fomos nós, foram passados vários exames e por fim o diagnóstico chegou.
O problema era meu... Sim ainda hoje é assim que penso e é difícil pensar de outro modo.
As minhas trompas não estavam bem ao certo não se sabe porquê, talvez da bela da apendicite aos 17 anos que me tentou levar desta para melhor mas eu fui mais teimosa que ela.
Bem passando a frente com o diagnóstico feito tira que partir para uma laparoscopia e retirada das trompas. No momento, naquele consultório a resposta foi se tem que ser assim vai ser nem pensamos 2 vezes não havia o que pensar. Meses mais tarde la fui eu para a sala de operações e foi retirada a trompa esq. os médicos deram uma segunda oportunidade a trompa drt. mas foi em vão e tive que fazer nova laparoscopia e retirar a trompa drt.
O que se sente... sentia-me uma deficiente, sentia-me menos mulher, que mulher sou eu que não posso ter filhos que mulher posso ser para o meu marido se por minha culpa não tem filhos. Disse muita asneira da boca para fora até que ele se fosse embora e que arranjasse uma mulher que lhe desse filhos porque eu não prestava para nada...
Mas depois não me perguntem como não sei mas eu sigo em frente e luto porque desistir não estava nos planos.
Passados meses fomos chamados para a primeira FIV( Fertilização in Vitro). Dei início as picas na barriga e o que tivesse que ser seria. A meio do primeiro tratamento tive que fazer uma espécie de punção para retirar um quisto pois se não o tirasse comprometia todo o tratamento. Custou-me horrores foi a sangue frio não deu tempo da medicação fazer efeito.
Bem o tratamento prosseguiu e foi feita a punção de óvulos e transferência de 2 embriões.
Mas não foi a primeira seria muita sorte... foi mau foram dias difíceis e na minha cabeça só me passava já só tenho 2 possibilidades e se não der...
Pois passados mais uns meses comecei novamente as picas desta vez correu sem percalços o tratamento. Fiz a punção e transferidos 2 embriões. O que fosse seria deixei os dias seguirem o seu rumo e chegou o belo do positivo.
Ainda hoje guardo o frasco com as 157 picas, que dei a mim própria.
Cada uma delas faz lembrar que apesar de não ter sido fácil, foi através delas que cheguei ao meu sonho.
Uma palavra que ninguém espera ouvir ou melhor ouvir que é infértil.
Lutei 9 anos a luta da infertilidade.
Ao início não liguei, não ligamos éramos novos, a pílula sempre foi tomada a tempo e horas, se não acontecia era porque ainda não era para acontecer...
O tempo foi passando, deu lugar a anos e algo não estava bem não podia estar.
Procuramos saber o que se passava consultamos variados médicos, exames eram feitos e mil e um diagnósticos errados.
Resumindo tempo perdido, dinheiro gasto mas acima de tudo a alma cada vez mais magoada.
Sempre falamos abertamente sobre este tema com família e amigos. Acho que ao falar aliviava aquelas perguntas incômodas que são feitas aos casais, tipo então e filhos nada?!
Através de um amigo do meu marido soubemos que podíamos ir ao Hospital de Santa Maria, preencher um formulário e depois seríamos vistos por médicos da especialidade.
Assim fizemos, fomos preencher o formulário e aguardamos pela chamada...
A bela chamada chegou e lá fomos nós, foram passados vários exames e por fim o diagnóstico chegou.
O problema era meu... Sim ainda hoje é assim que penso e é difícil pensar de outro modo.
As minhas trompas não estavam bem ao certo não se sabe porquê, talvez da bela da apendicite aos 17 anos que me tentou levar desta para melhor mas eu fui mais teimosa que ela.
Bem passando a frente com o diagnóstico feito tira que partir para uma laparoscopia e retirada das trompas. No momento, naquele consultório a resposta foi se tem que ser assim vai ser nem pensamos 2 vezes não havia o que pensar. Meses mais tarde la fui eu para a sala de operações e foi retirada a trompa esq. os médicos deram uma segunda oportunidade a trompa drt. mas foi em vão e tive que fazer nova laparoscopia e retirar a trompa drt.
O que se sente... sentia-me uma deficiente, sentia-me menos mulher, que mulher sou eu que não posso ter filhos que mulher posso ser para o meu marido se por minha culpa não tem filhos. Disse muita asneira da boca para fora até que ele se fosse embora e que arranjasse uma mulher que lhe desse filhos porque eu não prestava para nada...
Mas depois não me perguntem como não sei mas eu sigo em frente e luto porque desistir não estava nos planos.
Passados meses fomos chamados para a primeira FIV( Fertilização in Vitro). Dei início as picas na barriga e o que tivesse que ser seria. A meio do primeiro tratamento tive que fazer uma espécie de punção para retirar um quisto pois se não o tirasse comprometia todo o tratamento. Custou-me horrores foi a sangue frio não deu tempo da medicação fazer efeito.
Bem o tratamento prosseguiu e foi feita a punção de óvulos e transferência de 2 embriões.
Mas não foi a primeira seria muita sorte... foi mau foram dias difíceis e na minha cabeça só me passava já só tenho 2 possibilidades e se não der...
Pois passados mais uns meses comecei novamente as picas desta vez correu sem percalços o tratamento. Fiz a punção e transferidos 2 embriões. O que fosse seria deixei os dias seguirem o seu rumo e chegou o belo do positivo.
Ainda hoje guardo o frasco com as 157 picas, que dei a mim própria.
Cada uma delas faz lembrar que apesar de não ter sido fácil, foi através delas que cheguei ao meu sonho.
Comentários
Enviar um comentário